Objetivos Clínicos

Clínica Dr. Aloísio Marchi da Rocha

Diagnóstico

Diagnóstico precoce de doenças cardiovasculares, mesmo aquelas que ainda não provocaram sintomas, pode ser muito útil para o para o tratamento e redução risco associados a elas. Muitas ferramentas têm sido desenvolvidas para este diagnóstico e estão ao alcance dos médicos. Mas, mesmo sem o uso de procedimentos tecnológicos caros e invasivos, a avalição clinica cuidadosa pode ser suficiente para identificar e tratar a maioria dos pacientes.

Tratamento

A evolução do tratamento das doenças cardiovasculares, seja com novos medicamentos ou procedimentos invasivos, tem permitido grande mudança nas taxas de complicações e mesmo de óbitos causados pelas doenças que mais matam no Brasil e no mundo. Os medicamentos são efetivos e com baixa taxa de eventos colaterais e as técnicas invasivas cada vez mais seguras e eficazes. Um bom acompanhamento clinico pode identificar o momento em que cada estratégia terapêutica pode ser útil e eficaz.

Prevenção

O maior avanço recente na cardiologia baseia-se na prevenção cardiovascular. Ao identificarmos uma pessoa com fatores de risco, podemos intervir e evitar eventos graves e até mesmo a morte súbita. Frequentemente ouvimos falar de um conhecido que nunca teve problemas de saúde e repentinamente apresenta um infarto do miocárdio. Muito provavelmente ele tinha fatores de risco ou até mesmo doença cardiovascular subclínica (sem sintomas). Identificação precoce destes fatores de risco como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia (principalmente colesterol alto), tabagismo, entre outros, pode salvar vidas. Especial atenção deve ser dada as pessoas que tem parentes de primeiro grau com doenças cardiovasculares.

Fatores de Risco

São condições que quando presente aumentam o risco de eventos cardiovasculares. A associação destes fatores em uma mesma pessoa aumenta consideravelmente este risco. Pessoas com múltiplos fatores, mesmo sem doença cardíaca já estabelecida, podem apresentar risco tão alto como uma pessoa que já teve um infarto do miocárdio. Existem diversas maneiras de avaliar em que categoria de risco se encontra cada paciente, que levam em conta a presença de fatores com tabagismo, hipertensão arterial, diabetes, história familiar, colesterol alto, entre outros. O tabagismo e a principal causa de morte evitável no mundo. O diabético apresenta risco muito maior de morrer de causas cardíacas do que de complicações do diabetes. Aumento do LDL-colesterol está intimamente relacionado ao aumento de doença coronária. Hipertensão arterial associa-se fortemente ao desenvolvimento de insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral.